siiky
2024/07/22
2024/07/25
2024/07/29
book,sustainability,travel,economy,efficiency,energy
https://openlibrary.org/works/OL2848895W
Aqueles permitem-nos levar mais longe as já tradicionais e sempre provisórias informações do CIDOC, que não deveriam ficar sobre a mesa até conseguirem a maturidade do livro; que não cabem nos órgãos profissionais nem podem submeter-se às exigências do editor de revistas e que, finalmente, resistem à sepultura no limbo das Universidades e das agências internacionais.
pp. 6-7
Há que desmascarar a chamada «crise de energias». Trata-se de um eufemismo, que encobre uma contradição, indica uma frustração, consagra uma ilusão. Enconbre a contradição inerente ao facto de se querer alcançar, ao mesmo tempo, um estado social baseado na noção de EQUIDADE e um nível cada vez mais elevado de crescimento industrial. Indica qual o grau de frustração actual, provocado pelo desenvolvimento industrial. Finalmente, consagra a ilusão de que a energia metabólica do homem pode ser substituída indefinidamente pela potência da máquina, ilusão que leva, neste momento, os países ricos à paralisia e fatalmente, desorienta a planificação do desenvolvimento nos países pobres.
p. 12
A actual «crise» energética foi precedida de uma análoga «crise» ecológica: abusa-se de ambas com fins de exploração política. Há que entender que a segunda não encontra a sua solução mesmo quando se descobrirem formas de produzir energia abundante e limpa, isto é, sem efeito destruidor sobre o meio ambiente.
p. 15
Tanto os pobres como os ricos devem superar a ilusão de que MAIS energia é MELHOR. Para isso é necessário, antes do mais, determinar a margem de energia para além da qual se exerce o efeito corruptor do poder mecânico.
p. 27
No exemplo da circulação penso poder esclarecer por que é que a «crise de energia» é um eufemismo por detrás do qual se esconde a ilusão de que o uso de energia e a equidade podem crescer a par indefinidamente. A circulação oferece uma oportunidade para expor a urgência da análise que proponho.
p. 31
No momento em que uma sociedade se faz tributária do transporte, não só para as viagens ocasionais, mas também para as suas deslocações quotidianas, torna-se evidente a contradição entre justiça social e energia motorizada, liberdade da pessoa e mecanização da estrada. A dependência em relação ao motor nega a uma colectividade precisamente aqueles valores que se considerariam implícitos no melhoramento da circulação.
p. 33
p40 o utente vive num mundo alheio ao das pessoas dotadas da autonomia dos seus membros
p60 sapatos
p60 construcao