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                        BARATA ELETRICA, numero 4
                        Sao Paulo, 25 de maio, 1995 
                        
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                        Conteudo:
                        --------

                    1- INTRODUCAO
                    2- PIRATARIA E SUAS MANHAS
                    3- SO YOU WANNA BE A PIRATE
                    4- ENGENHARIA SOCIAL 
                    5- ENGENHARIA SOCIAL E MULHERES (ADENDO)
                    6- HACKING AT THE END OF THE WORLD (2A PARTE)
                    7- COMO RECONHECER UM HACKER
                    8- THE TRAGEDY OF ON-LINE ADDICTION
                    9- NEWS - CARTAS - DICAS
                    10-  BIBLIOGRAFIA
     
                        Creditos:
                        --------

Este jornal foi escrito por Derneval R. R. da Cunha 
Com as devidas excecoes, toda a redacao e' minha. Esta' liberada a copia
(obvio) em formato eletronico, mas se trechos forem usados em outras 
publicacoes, por favor incluam de onde tiraram e quem escreveu. Aqueles
interessados em receber futuras edicoes deste ou de outro jornal (nao sei
se ira' continuar com esse titulo) mandem um mail eletronico para:
wu100@fim.uni-erlangen.de



                           INTRODUCAO:
                           ===========


Bom,  mais um mes, mais um numero do Barata Eletrica, o  primeiro 
e-zine para  (would-be) hackers do Brasil. Ainda com os problemas 
de distribuicao, estou ajeitando para que ele possa ser  incluido 
no  acervo do ftp.eff.org. O formato em 65 colunas e'  uma  ideia 
minha, talvez facilite um pouco para usar o mail. 
     Os problemas para distribuir me tomaram quase o mesmo numero 
de horas que usei para editar isso, no numero anterior. O pior e' 
a conta que uso (wu100@fim.uni-erlangen.de) nao consegue  "rodar" 
aliases com 80 pessoas, que e' a lista dos que estao inscritos na 
Esquina-das-Listas.  Isso porque sou contra centralizar  tudo  na 
minha  conta internet. Uma hora eu perco essa conta e ai' e'  que 
sao  elas. E' dose escrever e distribuir. Manter uma lista  entao 
e' dor de cabeca.
     Ainda dentro da minha ideia de distribuir um pouco de  dados 
para  a  mocada que se interessa por esses aspectos  relativos  a 
computadores  e so' encontra esse tipo de informacao na  Imprensa 
quando o Mitnick e' preso (nao e' a primeira vez), vai aqui  mais 
uma contribuicao, comentando o que eu presenciei da pirataria  no 
Brasil, no tempo em que eu estudava num curso f(*) de  computacao 
e  depois. Logico que, com a industria de shareware,  todo  mundo 
querendo  mostrar e tentar ganhar dinheiro com o que aprendeu  de 
informatica, nao tem sentido ficar copiando software da Microsoft 
ou de qualquer outra empresa. 
     Tal  coisa facilita a disseminacao de virus  de  computador, 
entre  outro lances. Se nao existe uma cultura de se  pagar  pelo 
software  que se usa, nao se tem nenhuma expectativa de se ver  o 
trabalho  intelectual valorizado. Se eu to sendo  sincero  quando 
escrevo  essas linha, isso sao outros quinhentos.
     Se  voce  se  concentra em copiar material,  voce  fica  tao 
ocupado  com isso que nao desenvolve um trabalho serio.  Que  que 
acontece?  Voce acaba enchendo um monte de disquetes  com  coisas 
que  nunca vai usar. Porque nao tem tempo para isso. O  ideal  e' 
usar  o  interesse pela informatica para se aprender  coisas  que 
tenham utilidade imediata ou a longo prazo. No mundo de hoje,  e' 
quase  basico  saber coisas como Windows, Excell, Dos,  Word  for 
Windows   e  redes,  preferencia  Novell.  O  que  se  pede   nos 
classificados e bom a longo prazo. 
     Aprender  linguagens  como  Forth  ou  ADA  pode  ser   algo 
estimulante, mas aprender so' para colocar no curriculo e'  pouco 
inteligente. E' chato de se fazer, mas o ideal e' se movimentar a 
cabeca  numa area da informatica e ficar nela. Apostar  que  essa 
area nao vai te deixar na mao. Mas nao fazer tambem so' por causa 
do  dinheiro.  Um dia, o "Burn-out" chega e a pessoa  vai  querer 
mais e' vender sanduiche na praia a colocar a mao num micro.
     Dito isso, boa leitura.


               PIRATARIA DE SOFTWARE E SUAS MANHAS
               ===================================


     Na epcoa em que comecei a mexer com Informatica nao havia a 
menor preocupacao, como hoje, com leis de software ou pirataria. 
Tinham umas seis ou sete maquinas diferentes, tais como os TK-85, 
APPLE  ][e, CP-200, CP-500, e outros modelos, cada qual  com  uma 
versao da linguagem BASIC diferente. Se voce nao tomasse cuidado, 
o  vendedor  te empurrava um micro de acordo com o  software  que 
a  loja  dele tivesse em estoque, porque nao  havia  muita  coisa 
disponivel. Por causa da reserva de mercado, para se registrar um 
programa era necessario a comprovacao de inexistencia de  similar 
nacional.  Mais  ou menos assim: o  sistema  operacional  SIM-DOS 
(acho que era esse o nome) era similar ao MS-DOS 3.3. Portanto, o 
segundo programa nao podia ser registrado e vendido no territorio 
nacional. Sem registro no SEI, o programa era considerado pirata, 
resultando  que  nao  tinha  nota fiscal,  nao  podia  entrar  na 
declaracao  de  renda  de uma empresa, esse tipo  de  coisa.  Nao 
existia leis de protecao ao consumidor, portanto quem comprava um 
programa  que nao funcionasse na sua maquina, problema dela.  Por 
outro   lado,  software  bom  nao  esquentava  muito   tempo   na 
prateleira.
     Vamos  supor que voce comprasse um Apple ][e ou MSX  naquele 
tempo. Comprava um software e descobria que nao servia para o que 
queria.  Ou  pior, o vendedor colocou na prateleira,  o  disquete 
pegou sol e nao funcionou no seu micro. Ou voce comprou e  depois 
descobriu que ja' tinha coisa melhor no mercado. Acontece,  fazer 
o  que. E os joguinhos de micro? Que fazer quando voce  encheu  a 
paciencia  e  as possibilidades de jogar PAC-Man? Nao  importa  o 
motivo,  foi assim que as pessoas comecaram a fazer  "trocas"  de 
software.  Em  alguns  casos se formavam clubes,  em  que  haviam 
sessoes  de  pirataria, cada um mostrando a  ultima  novidade  em 
joguinhos  ou programa de Taro ou Biorritmo que  havia  descolado 
com  fulano  ou  siclano que havia chegado  dos  EUA.  Nao  havia 
garantia  de qualidade, mas se nao fosse software bom, nao  seria 
copiado. As copias vinham incompletas, os joguinhos as vezes como 
o  score  de  ganhadores ja' completos,  nao  havia  documentacao 
explicando como se virar para aprender a mexer com o programa. Do 
meu  ponto  de  vista, isso dai ajudou  muito  a  atrapalhar  uma 
industria de software nacional. 
     Os  usuarios  se acostumavam com o software  em  ingles,  se 
acostumavam  a  ver  aquilo  funcionando  direito.  A  figura  do 
contrabandista  de  confianca se firmou, tanto  na  industria  de 
hardware  como de software. Interessante e' que como muita  gente 
nao  tinha "piratas" ou contrabandistas de "confianca", as  lojas 
comecaram a vender software pirateado a preco de banana. As vezes 
pelo preco do disquete, as  vezes mais alto. A pratica comecou  a 
ficar  tao  frequente  que  uma empresa  que  criou  um  software 
semelhante  ao  PC-tools, Fox-tools (acho)  declarou  em  jornal: 
queria  ver  seu  programa pirateado  (sinonimo  de  divulgacao). 
Um amigo meu recebeu uma excelente demonstracao da ultima  versao 
do Editor de textos Wordstar, numa feira COMDEX, ao confessar pro 
vendedor que estava acostumado a piratear e nao comprar programas 
de computador.
     Claro  que  nao  falei sobre  software  de  protecao  contra 
copias,  um  capitulo  a  parte. No  inicio,  quando  o  meio  de 
armazenamento  eram fitas K-7, a coisa nao era  dificil.  Depois, 
quando se popularizou o uso de disquetes, a coisa comecou a ficar 
complicada.  Uma  coisa necessaria as vezes e'  a  existencia  de 
copias  de  seguranca. A pessoa guarda o pacote  original  e  usa 
somente essas copias, que se receberem uma xicara de cafe,  forem 
alteradas  por virus, ou destruidas pelo drive com  defeito,  nao 
causam  prejuizo. Nao constitui realmente pirataria. O  DBASEIII+ 
vinha com um programa que permitia ate' cinco copias de seguranca 
(assim me disseram) e outro para instalar o dito no disco rigido, 
necessitando apenas a presenca do original no drive A:, de tempos 
em   tempos.  Algumas  copias  piratas  desse   software   tinham 
mecanismos  de auto-destruicao e detonavam com os arquivos que  o 
sujeito estava tentando implementar.
     Outras  travas detectavam se o disquete continha uma  trilha 
extra,  a 40 em hexadecimal. Havia disquetes que eram  formatados 
com  um  numero de trilhas diferente do comum e  nao  podiam  ser 
copiados  por  programas como o DiskCopy.  Os  jogos  normalmente 
tinham  tambem a famosa trava "laser", um orificio  minusculo  no 
disco, ou "defeitos" especiais. Uma estrategia interessante era o 
uso  de trilhas "vazias" no disquete original. 
     Quando existe uma copia de um disco para outro, os dados  no 
disquete-destino  nem sempre estao apagados. Os  arquivos  estao, 
mas  restos  do codigo anterior continuam la', como  area  livre, 
esperando  ser  preenchida. Em suma, e'  uma  sujeira  aguardando 
limpeza.  O disquete protegido continha entao espacos em  branco, 
que nao eram copiados. A trava descobria a area livre ocupada com 
bytes  nao apagados do programa anterior e obvio, nao  deixava  o 
disco funcionar.
     Havia  sistemas  sofisticados, como a trava  SoftGuard  e  a 
Curio', que nao deixavam o software funcionar em outro  disquete, 
e    outros  truques,  como  a  necessidade  da   existencia   de 
determinado chip ou plug para o programa funcionar. Uso de senhas 
para  o programa funcionar era uma constante. A senha ficava  num 
manual, que quase nunca era copiado. Um jogo exigia que o sujeito 
identificasse  o  qual  a peca de roupa do  sujeito  na  foto  do 
manual,  por exemplo. Uma trava mais interessante era a  do  jogo 
"Larry  Lounge  Lizards".  O  jogo  era  "rated-x",  teoricamente 
proibido  para menores de 18 anos. Havia uma tela onde o  sujeito 
digitava sua idade:
     Se tivesse menos de 18, o programa terminava automaticamente 
e avisava que era proibido para criancas. Se voce respondesse que 
tinha 100 anos, o programa devolvia a resposta: "No, you're  not" 
e  tambem terminava sozinho. Aceitava qualquer numero entre 18  e 
99.  Em  seguida  exibia  uma  tela  informando  que  iria  fazer 
perguntas para ter certeza se realmente o individuo tinha  aquela 
idade.  Eram perguntas de ordem socio-cultural dos EUA e  algumas 
eram besterol:

"Durante  a Segunda Guerra Mundial, John Kennedy pilotou: a)  uma 
bicicleta b) um barco-patrula c) um submarino"

"Quantos  programadores  sao  necessarios  para  se  trocar   uma 
lampada?"  (um pos-graduando de Engenharia Eletrica  da  Poli-USP 
foi um dos poucos que soube responder essa, corretamente. Esqueci 
o nome do cara)

"Quais eram os tres sobrinhos do Pato Donald?" etc

Se  voce errasse uma pergunta, tudo bem. Duas, o programa  falava 
que  o usuario obviamente nao tinha 18 e que devia lavar  a  boca 
com sabao por falar mentiras. Esse jogo e' tipo Adventure e  deve 
estar rolando por ai numa versao CD-ROM, mas nao sei se ainda tem 
esse tipo de questionario. 
     Normalmente,  a  trava mais estimula do  que  desestimula  a 
copia  do software, para alguns usuarios. Chega a ser um  desafio 
intelectual  que  e' chamado tambem de "cracking"  ou  "quebrar a 
seguranca".   Antigamente,   um  programa   particularmente   bem 
protegido foi uma das primeiras versoes do "CARTA CERTA". Um cara 
fez questao de quebrar a trava e distribuir copias por ter tido o 
original  dele detonado num drive estragado. A opcao  dele  seria 
pagar  de  novo  outra copia. Esse tipo  de  problema  gerou  uma 
industria,   a  dos  programas  destinados  a  fazer  copias   de 
seguranca, como o pacote COPYII-PC. Havia gente que chamava  esse 
programa de "Nosso Senhor". Copiava qualquer tipo de  formatacao, 
disquete  marcado com laser ou outros tipos de  protecao.  Tambem 
fazia  um otimo trabalho de recuperacao de disquetes  danificados 
em  PC,  fazendo milagres. Quando aparecia alguem  com  problemas 
para  acessar arquivo tal, fazia uma copia "xerox" do disquete  e 
trabalhava com ela, ate' o arquivo aparecer.
     Esse programa vinha dentro de um pacote de ferramentas,  com 
nomes  estranhos  como o NOGUARD, destinado a  remover  protecoes 
especificas  de determinados jogos ou programas. Se voce tinha  o 
Lotus  1-2-3  versao tal, procurava no menu a opcao  Lotus  1-2-3 
versao tal. Tinha o programa NOKEY, que era destinado a disquetes 
que  nao  funcionavam, depois de copiados com o  COPYIIPC.  Havia 
outros programas que copiavam arquivos individuais protegidos  de 
tal forma que o comando COPY do DOS nao copiava. 
     Outros tipos de computadores, como o MSX e o APPLE ][ tinham 
seus  programas de copia, ja' que ate' programas feitos em  BASIC 
eram  implementados para nao permitir a copia. No caso do  APPLE, 
havia  o  famoso  LOCKSMITH, que tambem  era  chamado  de  "nosso 
santo",  as vezes. Tinha inclusive um livro, "locksmith, dicas  e 
truques", contando como "piratear" com auxilio do  programa. La', 
os  esquemas  de  protecao  eram  explicados  detalhadamente.  Os 
truques de protecao ocupavam metade do livro e o uso do programa, 
a outra metade. Tinha uma versao do software para PC, mas que nao 
ficou  famosa. O autor e' brasileiro e provavelmente um  dos  que 
leram  o  manual  do  usuario.  Interessante  e'  a  questao   de 
"assinaturas" de protecao, que o livro colocava. Havia muito  uso 
de  truques  com  trilhas extras ou trilhas  em  branco  e  estes 
eram  relacionados  como  "assinaturas". O  sujeito  examinava  o 
disquete  com  uma ferramenta do Pedrao  (tambem  conhecido  como 
Peter  Norton)  e  via um padrao no uso  das  trilhas,  procurava 
descobrir  qual  "assinatura" de protecao era aquela  e  agia  de 
acordo.
     Provavelmente   existiam   outros   manuais    "underground" 
explicando como fazer esses tipos de des-protecao em ingles,  mas 
nao  tenho noticia. Existe porem um e-zine chamado  "Pirate"  que 
era  dedicado  a  esse  tema  e  no  primeiro  numero,  o  editor 
mencionava que fez isso para preencher uma lacuna na area do  PC. 
Usando ferramentas como o PC-Watch e o Debug, conseguia-se  tudo. 
Na verdade, quem entende de linguagem de maquina e o Debug, acaba 
descobrindo  como passar por qualquer tipo de protecao.
     Com  o sucesso de venda ($50) de programas de copia  como  o 
Copyii-pc  e  ate' o aparecimento de placas especificas  para  se 
fazer  copias de protecoes mais dificeis, a industria  acabou  se 
desinteressando  pela  colocacao de travas. Uma porque  chegou  a 
conclusao  de  que  nao impedia a  copia  indevida.  Duas  porque 
encarecia  o custo final do produto. Tres porque quem se  ferrava 
nessa  historia  era o usuario iniciante, que  fazia  besteira  e 
acabava nao usando o programa. Senao me engano, a Borland foi uma 
das  que  primeiro  largou  mao do  expediente.  O  Sidekick  era 
distribuido  em dois envelopes. Um com a versao protegida, que  o 
sujeito  podia usar durante 30 dias, ate' decidir que gostava  do 
dito.  A  versao sem protecao ficava num envelope  lacrado,  para 
quando  o  usuario  decidisse que nao ia pedir  seu  dinheiro  de 
volta.  O  lacre no envelope da versao  desprotegida  garantia  a 
devolucao do dinheiro.
     Com o tempo, a pirataria de software comecou a cair de moda. 
Os motivos foram uma campanha contra o uso de software ilegitimo, 
a adocao (depois de muita pressao de multinacionais como a "Nossa 
Mae  Microsoft")  de  leis  mais  rigidas  protegendo  o  direito 
autoral,  "blitz" contra empresas que usavam  copias  ilegitimas, 
reducao dos precos de software (talvez um dos maiores motivos), e 
o que um cara chamou de "engorda" do software.
     Quando  o disco rigido era algo de computador grande  porte, 
todos  os grande nomes da industria de programacao cabiam em  uns 
poucos disquetes de 360 kbytes. O Lotus 1-2-3 versao 2.0 cabia em 
quatro ou cinco. Quando chegou o DBASE IV (23 disquetes?) comecou 
a  moda.  Todos  os software comecaram  a  aumentar  de  tamanho. 
Um  jogo  como  o Flight Simulator (a versao  em  disquete),  com 
manuais  xerocados podia custar cerca de dez dolares a  menos  do 
que  o original com manual. Sem falar a seguranca de nao  se  ter 
virus junto, como algumas vezes ocorre.
     E software fica obsoleto facil. A questao de se pagar  menos 
por  uma atualizacao do dito e' mais um motivo para se  continuar 
uma  marca especifica. Precisa dizer mais? Nao, acho que  nao. 
     A pirataria atualmente esta' entrando em uma fase, que e'  o 
uso da Internet. Existem varios bancos de dados no mundo  inteiro 
que  tem  subdiretorios  com copias de  programas  comerciais,  a 
disposicao dos interessados. Da mesma forma que se usa  Anonymous 
Ftp  para se fazer download de arquivos, alguns  individuos  mais 
"espertos"  criam subdiretorios "invisiveis" para a estocagem  de 
arquivos "interessantes", ou no caso, copias de programas para PC 
e  Mac que sao vendidos em lojas. Parece que existe um  grupo  ou 
grupos que se dedicam a esse trabalho "voluntario", usando sitios 
famosos  para isso. Nos EUA, ja' houve casos em que um  individuo 
foi preso e condenado por esse tipo de pirataria, no caso  usando 
correio eletronico para a transmissao dos arquivos.  
     Para quem pensa que o Brasil possa estar liderando o mercado 
de  pirataria,  uma  reportagem  da  Newsweek  (junho/92-pg   46) 
colocava esta estimativa:

                                       Grafico
1o lugar - Tailandia                ####################### (98%)
2o  "    - Taiwan                   #####################
3o  "    - Espanha                  #####################
4o  "    - Japao                    ##################
5o  "    - Italia                   #################
6o  "    - Alemanha                 ################
7o  "    - Reino Unido              ##############
8o  "    - Estados Unidos           ############   (40%)

(a fonte original: Business Software Alliance)

A  reportagem  nao mencionava o Brazil em lugar nenhum.  A  mesma 
reportagem classificava a pirataria em tres tipos:

-  Usuarios individuais ou trabalhadores de empresas  que  copiam 
software puramente para operacao dentro de casa.

-   Lojas, como ja' mencionei, que vendem software copiado,  e/ou 
micro-computadores  contendo  o disco rigido  ja'  com  programas 
instalados.

-   Falsificadores,  que alem de copiarem o software,  copiam  os 
manuais,  a embalagem, o selo com o holograma, em suma fazem  uma 
copia perfeita do software, e vendem como se fosse original.

     Falta so' comentar um caso interessante da questao  relativa 
ao  uso de protecao contra copia indevida. Um tempo  atras,  numa 
jogada promocional, uma revista na Alemanha distribuiu um  CD-ROM 
com praticamente todos os programas de maior uso do mercado. Word 
for  Windows,  Windows  3.1, Excell, em suma,  a  turma  toda.  O 
sujeito  comprava  a  revista  e ao  colocar  o  CDROM  no  drive 
descobria que, para instalar aquilo no seu computador, tinha  que 
ligar  para o numero de telefone tal e pagar uma quantia,  usando 
cartao  de  credito. O sujeito entao daria o numero de  serie  do 
disco  e entao receberia de volta a senha necessaria  para  poder 
instalar  esse ou aquele soft. Legal. So' que um  sujeito  fucou, 
analisou e descobriu que podia gerar um programa que  descobrisse 
quais senhas funcionavam. E deixou um aviso numa  BBS. Todo mundo 
comecou  a  tentar fazer a coisa e .. o preco  do  "CDROM-brinde" 
atingiu a modica quantia de 200 marcos no mercado negro.
     Como dizia o filosofo Juca Chaves:

    "A  natureza e' realmente sabia. Na mesma epoca em  que 
    surgiu  o  primeiro  cinturao  de  castidade,  apareceu 
    tambem o primeiro abridor de lata."
     

                   SO YOU WANT TO BE A PIRATE?
                   ===========================
              (texto copiado do e-zine Pirate n:1)
                       (sem nome de autor)

What's  a pirate? COMPUTER PIRACY is copying and distribution  of 
copyright  software  (warez).  Pirates are  hobbyists  who  enjoy 
collecting  and  playing with the latest programs.  Most  pirates 
enjoy collecting warez, getting them running, and then  generally 
archive  them, or store them away. A PIRATE IS NOT A  BOOTLEGGER. 
Bootleggers  are  to piracy what a chop-suey is to  a  home  auto 
mechanic. Bootleggers are crooks. They sell stolen goods. Pirates 
are not crooks, and most pirates consider bootleggers to be lower 
life forms than child molesters.

Pirates  SHARE warez to learn, trade information, and  have  fun! 
But,  being  a pirate is more than swapping warez.  It's  a  life 
style  and a passion. The office worker or class mate who  brings 
in  a disk with a few files is not necessarily a pirate any  more 
than  a friend laying a copy of the latest Depeche Mode album  on 
you is a pirate. The *TRUE* pirate is plugged into a larger group 
of  people who share similar interests in warez. This is  usually 
done  through  Bulletin Boards Systems (BBSs), and  the  rule  of 
thumb is "you gotta give a little to get a little.. ya gets  back 
what  ya  gives." Pirates are NOT freeloaders,  and  only  lamerz 
think they get something for nothing.

A  recent estimate in the Chicago Tribune (March 25, p.  VII:  S) 
indicated  that  computer  manufacturers  estimate  the  cost  of 
computer  piracy at over 4 billion annually. This is  absurd,  of 
course. Businesses rarely pirate waez, because the penalties  for 
the  discovery do make it cost effective. Individuals who  pirate 
are  rarely  going to spend several thousand dollars a  year  for 
warez that they probably don't need. In fact, pirates may be  one 
of  the best forms of advertising for qualaity products,  because 
sharing allows a shop-around method for buying warez. Most of  us 
buy a program for the documents and the support, but why   invest 
in  four  or five similar programs if we aren't sure  which  best 
suits our needs? Nah, pirates aren't freeloaders.

Is piracy unethical? It may be illegal, although most states have 
laws  providing a grey area between archiving (storing) and  use. 
But,  is it UNETHICAL? We think not. We challenge the claim  that 
pirates  cost  software manufactures any lost revenue,  and  will 
argue  that they speread the word for high quality products.  The 
average person cannot afford the mega-bucks needed to buy DBase-4 
and  FoxBase, and would do without either if forced to buy.  But, 
by  testing out both, we qare able to inform those who  WILL  buy 
which  is  better. So, we spread  computer  literacy,  indirectly 
encourage  improvements, and keep the market alive. Pirates  hurt 
no one, take money from nobody's pocket, and contreibute far more 
to the computer industry than they are willing to acknlwledge.!#

How many of us have had mega-pne bills in a month? The  tele-comm 
folks must love pirates. No, pirates aren't cheap skates. The fun 
of fnding an obscure program for somebody, the thrill of cracking 
a  program,  the race to see who can be the first to  upload  the 
latest  version  --  these  are  the  lure  of  piracy.  We   are 
collections of information. Unlike those who would keep  computer 
literacy  to the affluent few, we make it more readily  available 
to the masses.

So  what's  a  pirate? A pirate is  somebody  who  believes  that 
information belongs to the people. Just as a book can be  zeroxed 
or  placed in a library to be shared, pirates provide a  type  of 
library  service. The experienced pirate even acts as a tutor  in 
helping those who may have purchased warez. We don't bitch  about 
serving  as unpaid consultants to the computer industry,  and  we 
don't  wouldn't  think to request payment for  our  services.  By 
providing  a user -- friendly netwark of information sharers,  we 
increase  computer  literacy  which  is  in  everybody's   mutual 
interests.

The  software  industry  is unlikely to  acknowledge  (  or  even 
recognize) the contributions of pirates to their enterprise,  and 
continue  to view us as "the enemy!" Pirates are not  represented 
in  legistlation  and have no strong  constituency  to  challenge 
misrepresentation.  PIRATE NEWSLETTER is intended to  break  down 
the power of media to define us as crooks and outcasts and  bring 
us  together.  By keeping information open and  flowing  and  not 
under the control of a privileged few, we are enhancing democracy 
and freedom of the market place.

PIRATES ARE FREEDOM FIGHTERS KEEPING THE DREAM ALIVE!

                          >> * END * <<


                        ENGENHARIA SOCIAL
                        =================

Engenharia Social (Social Engineering) e', a arte de se "hackear 
gente". Usar o ser humano para garantir o acesso a informacao. E' 
usar a cabeca alheia quando a nossa atingiu um limite. E' usar a 
psicologia para se obter respostas ou acesso. Tem muito a ver com 
a "conversa de malandro", mas e' algo mais especializado. 
     Um  exemplo  e' o sujeito em busca de ajuda  para  fazer  um 
programa  funcionar. Ele conhece um cara que pode  ajuda-lo,  mas 
que  cobra  para isso. Trava contato "informal" com  o  cara.  Ao 
inves de pagar os servicos do cara, ele inicia um papo prolongado 
sobre  algo  que nao tem nada a ver, ate' a conversa  se  animar. 
Depois  convida o individuo para uma cerveja. O papo continua,  e 
durante a cerveja, o Joao, que tem problemas com aquele  programa 
que  o  Manuel domina, comenta entusiasmado o sucesso  que  esta' 
tendo. Tudo num tom neutro, de quem nao se incomoda. Nao se  fala 
em  detalhes  tecnicos.  Volta  e  meia,  a  conversa  vai   para 
informatica,  e  discutem-se  detalhes  tecnicos.  No  final   da 
conversa,  o assunto passa para duvidas, ja' que todo  o  assunto 
esgotou, mas nenhum dos dois parece interessado em ir embora.  Ai 
e' que comeca as perguntas do Joao sobre o programa do Manuel. 
     Essa  e'  uma  maneira  de   fazer  alguem   voluntariamente 
conversar  sobre  algo  que  em  que,  por  razoes  de   natureza 
pecuniaria,  nao  faria.  Claro que e'  um  exemplo  simples.  As 
pessoas  sao  bancos de dados, que necessitam  ser  abordados  de 
forma  correta.  Tudo depende do "jeitinho", que  nesse  tipo  de 
dialogo,  nao e' algo tipico apenas do brasileiro. Todo  "hacker" 
americano  tem alguma historia para contar, relativa a isso,  uma 
parte  delas envolvendo conversas ao telefone - trotes,  mas  com 
objetivos  bem definidos, nao a chacota. Muito pelo contrario.  A 
pessoa  do outro lado precisa ser convencida que e' algo serio  e 
continuar   acreditando  depois.  O  tom  de  voz  tem  que   ser 
trabalhado,  assim como o vocabulario a ser usado. Cada  conversa 
tem seu ritmo e e' outro lance que tem que ser observado.
     Mas ainda acho que os exemplos sobre "Engenharia Social" sao 
com  o  as  vezes frustrante trabalho de "levar  uma  garota   no 
papo".  Quem tiver realmente a capacidade, vai entender  que  sao 
exemplos e que existem varias possiblidades de aplicacao.
     Vamos  supor que eu quero saber a idade de uma  garota,  por 
varias razoes. Quero ter certeza de que ela nao e' de menor,  por 
exemplo.  Eu  posso perguntar e ela vai me deixar no  escuro.  Ao 
inves  de comecar a conversa com essa pergunta, posso iniciar  um 
papo sobre horoscopo chines. Cada ano e' um signo, que se  repete 
a  cada doze anos. Portanto, se a menina fala que e' do signo  de 
Cavalo de Fogo, ela so' pode ter nascido em 54, 66, ou 88. E' uma 
outra forma de se fazer a pergunta.
     Atras  de cada segredo, existe uma razao. Perguntas  existem 
dentro  de um contexto. E respostas sao negadas de acordo  com  o 
contexto da pergunta. O truque e' dirigir a conversa para que  as 
respostas  venham por si proprias. O resto, para bom  entendedor, 
meia palavra basta.  
     E'  como uma forma sutil de interrogatorio. Tambem pode  ser 
uma forma de se fazer uma amizade render informacoes. Nao se fala 
muito  sobre,  e  e' dificil encontrar textos  sobre  o  assunto, 
porque  quem fala ou escreve sobre isto, nao sabe. Quem sabe  nao 
fala. Inclusive eu.   


              ENGENHARIA SOCIAL E MULHERES (ADENDO)
              ===================================== 

Nao  sei se aqui e' lugar indicado para falar sobre isso, mas  vi 
uma  reportagem sobre isso num numero do e-zine UXU e  creio  que 
num outro zine, nao lembro agora. Existe precedente, portanto. E'
algo  chato,  quando  a  gente se da' conta  que,  por  conta  do 
computador,  nao existe ninguem para fazer cafune'.  Ja'  conheci 
gente  que  tinha chegado aos 30 pensando em mulher  como  aquela 
coisa bonita que aparece na TV ou na tela do Windows, quando voce 
coloca  aquele  Salva-Tela com o .BMP da  Cristina  Mortagua.  E' 
aquela  coisa:  alguns  penam tanto para  entrar  numa  faculdade 
decente,  fazer materia de Exatas, quando entra, descobre que  e'  
uma  mulher para cada tres turmas, e de uma beleza similar  a  do 
Mike Tyson. O sujeito antes, nao tinha tempo, agora descobre  que 
vai  ser  dificil desenvolver experiencia, devido a  carencia  de 
material.  E  tropeca, desiste, vai indo, ate' chegar  no  ultimo 
ano,  quando  por  alguma  razao (talvez  desejo  de  casar),  as 
mulheres aparecem. Quando aparecem.
     Entao, para estes caras, ainda na adolescencia, ou em VARIOS 
casos,  chegando  nos vinte e tantos, algumas  dicas  sobre  como 
nao se atrapalhar no duro processo de conseguir o acesso total  a 
uma menina:

- O ideal e' pensar que todo mundo tem que comecar um dia, e  que 
o  comeco  nao e' facil. Nao adianta voltar chorando  pro  micro, 
pedindo  um ombro. Se nao deu certo, tem que continuar  tentando. 
Hacker que e' hacker e' persistente.

-  A mulher tem uma certa tendencia (principalmente  em  ambiente 
escolar) a escolher o cara com que vai sair. Muito antes do  cara 
perceber que ela existe, ela ja' levantou todo um dossier, com os 
defeitos  e  qualidades do sujeito. Se houver  mais  mulheres  no 
ambiente, ela ja' trocou figurinhas com as amigas sobre voce (tem 
sempre uma hora que esgota o papo e mulher comeca a falar bem  ou 
mal de homens que elas conhecem).

-  Mulher adora atencao. Principalmente quando esta' de  bem  com 
todo  mundo.  Voce  percebe  pelo sorriso,  pelo  decote  e  pela 
minissaisa  apertada. Ela nao esta' se oferecendo,  esta'  apenas 
querendo ver o pessoal olhando para ela. Paquerar uma mulher  com 
aquele  conjunto sexy e' gostoso, mas a nao ser que voce seja  um 
Brad Pitt, pode ser frustrante. Rende um sorriso, quando muito.

-  Se  voce vai iniciar um papo com uma mulher, nao faz  a  menor 
diferenca  o  que  voce  vai dizer nos  primeiros  cinco  ou  dez 
minutos,  desde que nao seja gaguejando, nao seja sobre sua  avo' 
que  morreu, ou a vitoria do Corintians (ou Palmeiras).  Nao  da' 
para  enfatizar o suficiente a voz calma e relaxada e  os  dentes 
escovados.  Falar  qualquer piada envolvendo  sexo,  machismo  ou 
sobre a inteligencia feminina e' ruim, mesmo se verdade.

-  Mulher  e'  uma  coisa que muitas  vezes  mete  medo.  Se  nao 
acredita,  faca que nem eu e tente dar uma cantada   na  Cristina 
Mortagua.  Muda  a  cor no rosto, os joelhos tremem, quando a voz  
sai, e' um gaguejo, tipo .."oi". Tudo  bem,  isso  nao  aconteceu 
comigo.  Mas ja' vi acontecer. A mulher sai rindo e  o homem  nao 
sabe  o que que faz com a cara dele. Com mulher menos bonita,  as 
vezes o cara resolve subitamente que "nao e' tao bonita assim"  e 
vai embora. 

- A mulher pode conversar com voce por amizade, por ter  segundas 
intencoes  e  para descobrir se vale a pena ser  sua  amiga  para 
depois  entrar  com  segundas  intencoes.  Mas  nao  acredite  em 
hipotese alguma que digitar aquele trabalhinho de 50 paginas para 
ela  vai fazer a gata pular na sua cama. E' triste, mas como  ja' 
vi acontecer esse tipo de coisa. Mulher as vezes da aula de  Eng. 
Social.  Quanto mais voce cair o queixo na frente dela, mais  ela 
vai te enrolar. Sem nenhum remorso de qualquer especie.

- Voce conseguiu bater um papo com a mulher, levou ela ao cinema, 
mas  e  o beijo? Cada caso e' um caso, mas  tirando  concerto  de 
Rock e algumas festas muuuito loucas, nao e' negocio chegar e ja' 
ir  beijando. (Nos dias de hoje, ate' mesmo levar a  mulher  para 
cama na primeira noite e' dificil. Na 2a ou 3a vez ou noite, fica 
mais facil) Mas falta de maior intimidade nao e' motivo para  nao 
tentar. Se pintar timidez na hora, procure um lugar escuro, longe 
do  publico,  tipo cinema. Se nao conseguiu, tudo  bem,  morda  a 
lingua  se for o caso, mas nao faca escandalo. Voce  ainda  chega 
la'. So' nao chega quem nao tenta. Ela vai entender.

-  Se  voce  acha que nunca vai conseguir,  que  e'  um  completo 
imbecil  com as mulheres, que seu negocio mesmo e'  conseguir  um 
carro, ai' que elas vao olhar p. voce, tudo bem. Se voce acha que 
mulher  nao  passa  por dificuldades, de uma lida  nas  capas  de 
revistas  femininas. Todas elas tem o tipo de conselho que  estou 
colocando, so' que ..para o publico feminino. Com certeza,  lendo 
uma revista dessas voce descobre como nao fazer muita besteira. O 
problema e' que tem algumas bobagens dificeis de passar por cima. 
Mas  para quem nao sabe muita coisa, e' uma fonte de  informacao. 
Manual de Sexo com certeza nao vai ensinar e "Revolucao Feminina" 
da Marcia Moura e' dirigido a um publico em torno de 20-40 anos.  
-  Voce pode confiar em mulheres para varias coisas  importantes. 
Principalmente  quando ela esta' afim de voce. Provavelmente  ela 
vai  tentar te ensinar formas de agrada-la. Algumas voce tem  que 
aprender.  Outras nao. Uma grande besteira e' ficar  falando  das 
outras meninas que voce teve. Varias perguntam. Bancar o ciumento 
e' prova de afeicao, ainda, por mais que elas digam nao gostar. O 
ciume  excessivo, com ceninhas e brigas e' que e' maus.  Se  voce 
tem,  reprima,  se voce nao tem, finja ter. Nao  ta'  entendendo? 
Tudo  bem, Freud, o proprio, estudou a mulher durante 30  anos  e 
nao  chegou  a  nenhuma  conclusao. E'  melhor  apreciar  do  que 
entender.

-  Tudo  bem que o seu sonho e' ter a  Regininha  Poltergeist  te 
acordando  de manha, a Andrea Guerra para te escovar os dentes, a 
Bruna  Lombardi  para  te ajudar a lavar o cabelo  e  a  Cristina 
Mortagua para te fazer colinho na praia, mas cai na real. Se voce 
tem  pouca  experiencia com o publico consumidor  feminino  (para 
quem  este artigo e' dirigido) e' altamente improvavel  que  voce 
consiga  uma  namorada com 10 % dessa beleza logo  de  cara.  Nao 
adianta  esperar  na fila. Suas chances de ter  um  aviao  desses 
aumentam de acordo com o numero de namoradas que voce ja' teve. E 
a melhor, mais bonita mulher e' sempre a que esta acessivel.

Para  terminar,  e'  dificil desenvolver papo  para  usar  com  o 
publico  feminino,  ficando so' na frente do micro. Se  voce  vai 
encontrar uma gata, tenta fazer  uma higiene mental durante  pelo 
menos algumas horas ou dias.


                 HACKING AT THE END OF THE WORLD
                 ===============================
                             PARTE 2 

Na quinta-feira, o segundo dia do congresso, podia se sentir  uma 
"atmosfera Woodstock". Algumas pessoas haviam conseguido hash  ou 
ervas  e no hall havia um odor caracteristico. O terreno era  uma 
mescla  de  bandeiras  suecas, patentes alemas,  humor  ingles  e 
cerveja  holandesa.  Depois de fazer algumas contas,  chegamos  a 
conclusao   de   que  havia  pelo  menos  700   pessoas   de   15 
nacionalidades  que vieram a Flevopolder com suas  barracas,  por 
tres  dias.  E  talvez uns 300 visitantes por dia.  Na  parte  de 
terreno que puderam estacionar os carros tinha um velho onibus de 
Copenhaguen  com 17 dinamarqueses e varios  computadores  dentro. 
Logo  atras, uma pequena Kombi alema, lotada de  equipamentos  de 
radio-transmissao. 
     No centro do terreno havia uma armacao metalica de 10 metros 
onde  se conectavam as antenas  de packet radio, e  os  telefones 
do  pessoal  da organizacao. Nosso tecnico de som,  Nils,  tambem 
escala  a  dita  de vez em quando. Quando  de  repente  comeca  a 
chover, dezenas de pessoas em panico se desconectam da dita.
     Felipe configura um radio no computador de Stonehenge, feito 
pela  artista  Matilde.  Tem um teclado  de  pedras,  e  funciona 
realmente, mas tem que teclar duro. Bill esta' protestando porque 
alguem  acaba de passar por "suas" linhas telefonicas, apesar  de 
estarem a dois metros de altura. Os organizadores,  especialmente 
a equipe de rede, estao tratando de se manter acordados com latas 
de  Jolt.  Importamos algumas caixas dessa bebida, que  tem  dose 
dupla  de  cafeina, diretamente dos EUA para  esse  congresso.  A 
galera aprova. O sono pode esperar, tem muita coisa para se ver e 
fazer  agora.  Existe um workshop sobre  Phreaking  (traquinagens 
telefonicas) na barraca grande, por exemplo. No podio, um pequeno 
grupo de Phreakers pequeno, mas internacional. Um alemao que  nao 
pode  vir  por  motivos de forca maior,  esta'  participando  por 
telefone.  Alguem  da audiencia interrompe para falar  que  fazer 
chamadas  telefonicas  gratuitas  e'  um  roubo.  Andy,  do  Caos 
Computer  Club  de  Berlin, responde que  segundo  sua  visao,  a 
comunicacao  e'  uma  necessidade  basica  humana.  Pedir   muito 
dinheiro por elas e como privatizar o ar.
O "The Key" e Rop dao um workshop sobre a abertura de fechaduras, 
e  varias delas sao abertas em frente a plateia.  Quando  afinal, 
uma   fechadura vendida como "muito segura" com sistema de  chips 
e'  aberta, a galera vibra. Nao apenas sao mostradas quais  tipos 
de fechaduras sao inseguras, como quais sao melhores. E' a melhor 
prevencao contra o crime.
Uma classe sobre "engenharia social", a arte de conseguir extrair 
informacao de quem nao quer ou nao  esta' disposta a dar. 

O FIM ESTA' PROXIMO

Na  sexta-feira  dia  6 de agosto comecam os  workshops  sobre  a 
paranoia  e  os servicos secretos. A grande discussao do  dia  e' 
"Hacking  the law", fucando com a lei. Ficamos sabendo que  Harry 
Onderwater, chefe da secao de delito informatico do CRI (Computer 
Research  Information-service) nao foi liberado pelo  escritorio, 
que  pensava  que o risco de que ocorresse ofensas  criminais  no 
congresso  era  alto. Depois de meses de  preparacao,  chega  uma 
carta  dele, dias antes do congresso.  A discussao nao e'  o  que 
nos  esperavamos,  mas  pinta  um  papo  interessante  entre  Don 
Stikvoort, do CERT (Computer Emergency Response Team) e  Emmanuel 
Goldstein.
A tarde tudo comeca a ser desarmado lentamente. Nossa fiel equipe 
de rede trabalhou tao duramente para por a rede em  funcionamento 
vai embora, para nao ver a destruicao de seu trabalho.
E entao, a festa final: queriamos que fosse tremenda, mas e'  bem 
mais que estranha. Esperavamos que todos quisessem dancar,  assim 
conseguimos tres bandas, maquinas de fumo, muitas luzes de  cores 
e um bar. E? E? Todos estes hackers anormais se sentam juntos  em 
uma  fogueira, a alguns metros dali.. Sera' que a  gente  deveria 
estar alegre que eles nao estao sentados atras de seus micros?
     No  sabado de manha, quando todo mundo guarda  suas  coisas, 
fala  tchau  e  se manda, o representante da ANWB,  os  donos  do 
terreno, nos felicita pelo bom trabalho da equipe de limpeza  que 
mandamos.  Bom,  obrigado, mas na verdade, nao  mandamos  ninguem 
limpar nada. Aparentemente, a multidao levou a serio o pedido  de 
manter o campo limpo. Pode cre...
     Enquanto  isso, nos sentamos aqui,  completamente  exaustos, 
apos tres dias de congresso e todos os preparativos, rodeados  de 
toneladas  de lixo, pedacos de madeira, tacas de cafe, caixas  de 
papelao, monitores e tudo o que se possa imaginar, enquanto temos 
pesadelos  sobre a como levar isso de volta para  Amsterdam.  Uns 
caras  ainda vibrando nos perguntam onde sera' o "Hacking at  the 
End of The Universe 1994" ...
     Nao, chega! Nao se podem organizar grandes eventos como esse 
todos os anos sem ir pro manicomio. Vai ser preciso viver com  as 
experiencias e lembrancas de agosto de 1993 por um tempo.
     Estamos   satisfeitos  de  como  foram  esses   tres   dias. 
Muitissima  gente  nos felicita por nossa boa  organizacao  (Nos! 
Organizados?)  e inclusive pelo clima. Esperamos  ter  conseguido 
provar  que o estereotipo do hacker como anti-social, sentado  em 
seu  computador  como unica companhia, e' errado. Os  hackers  se 
juntam  com  gente comum e gente comum se junta com  os  hackers. 
Ambos os grupos podem precisar de um tempo. Nos estimos  passando 
semanas com um sorriso no rosto.

Ropp  Gonggrijp  e Hanneke Vermeulen - Revista Hack-tic  -  22-23 
Novembro de 1993 - publicado com permissao dos autores


                 COMO IDENTIFICAR UM RATO DE CPD
                 ===============================

>From: 
>Subject: Entrar (fwd)

Hmm... Voces conhecem esse cara aqui de algum lugar? Ou sera' que o mail 
dele e' fake?


---------- Forwarded message ----------
>Date: ???, ?? ???? 1995 0?:??:?? -0400
>From: H???????@????????.br
>To: ?????@??????.br
>Subject: Entrar


> Oi, estou querendo entrar...
> meu handle: H???????

>[]'s. Obs: Eu nao sei se sou hacker, mas fico horas no computer, adororo
>todo tipo de programacao, preincipalmente Assemnly e Pascal
>quero conversar com outros ""ratos" como eu.



--

Recebi  esta  carta e respondi laconicamente. Depois  me  veio  a 
cabeca  que  isto e' uma questao seria, quando se vai  formar  um 
grupo de ratos de cpd, sejam eles hackers ou nao. 
     O individuo hacker, eu ja' descrevi varias vezes, no  numero 
zero  da revista e em numeros anteriores. Pensei ate' em dar  uma 
opiniao mais pessoal ainda sobre o assunto, ate' que surgiu  essa 
visao da coisa. Primeiro vou falar sobre outros pormenores, antes 
de voltar a questao.
     Numero  um: o fucador de micro, sozinho, nao vai longe.  Ele 
precisa  conhecer  gente,  precisa  ter  alguem  para   partilhar 
experiencias  e aprender coisas novas ou divulgar seus  erros.  A 
comunicacao  e'  uma necessidade tao grande como a  de  comer  ou 
respirar.
     Numero  dois:  Para existir comunicacao tem que  existir  um 
meio  (pode  ser  Internet, BBS ou mesa de bar, sei  la')  e  uma 
mensagem.  Esquecendo  a forma de comunicacao, existe  a  segunda 
questao, que e' o assunto.
     O  problema e' voce se comunicar com alguem que tem  ou  nao 
assunto,  e se esse assunto te interessa. A  denominacao  hacker, 
pirata ou rato de cpd ajuda alguma coisa na medida em que te  da' 
uma  ideia  da  area que o cara curte. Mas  uma  denominacao  nao 
garante  uma  certeza. De repente eu posso falar que sou  o  Bill 
Clinton usando a conta do meu amigo brasileiro Derneval.
     O individuo acima acertou em comentar quais assuntos o fazem  
ficar horas na frente do micro, mas nao o que ele sabe fazer  com 
esse  material. Se eu sei usar um compilador assembler  eu  posso 
realmente  falar  que "sei" Assembler? Existe diferenca  entre  o 
que cara fala que sabe e a realidade.
     Tambem  nao  adianta  o  cara  ser  uma  enciclopedia  sobre 
assembler  e  nao  ter algo "interessante"  para  falar  sobre  o 
assunto.  Como  tambem  o inverso, gente que faz  contato  com  o 
objetivo  de  conseguir uma assessoria gratuita de um  "cara  que 
manja tudo". Ou que chega com a maior cara de pau e fala que  tem 
um  sobrinho que e' um "hacker em formacao" e que so' precisa  de 
uns  "empurraozinhos" para ficar no mesmo nivel. Falo sobre  isso 
porque  ja'  parei  de contar os "amigos" que  te  pedem  "ajuda" 
desesperados, conseguem te convencer a dar aulas e..depois  falam 
que  nao  podem  comparecer  no dia (ou  reclamam  que  e'  muito 
dificil,  etc).  Ajudar sim, mas somente quem  tem  condicoes  de 
aproveitar a ajuda.
     A  resposta  para a pergunta do cara e' o seguinte:  Nao  se 
preocupe com o que voce e', se preocupe com o tipo de coisas  que 
voce  gosta de conversar. Se voce gosta de entrar em contato  com 
hackers, aprenda a saber perguntar, entre em forum de discussoes, 
pesquise assuntos relacionados ao tipo de "hacking" que voce acha 
interessante.  A pessoa nao tem que fazer coisas tipo  entrar  na 
NASA para mostrar que e' inteligente na area.
     Mas tem que ter a inteligencia de nao perguntar logo de cara 
como e' que faz isso. Pela conversa e' que se conhece o  sujeito. 
Ingressando   num   talker,  fazendo   perguntas   pela   Usenet, 
participando,  pesquisando  textos no ftp.eff.org, tudo  isso  e' 
coisa  que  se espera que alguem faca por livre  iniciativa.  Nao 
porque eu ou qualquer outra pessoa fale que e' legal. E'  preciso 
desenvolver  opiniao e voce dificilmente vai ter  o  "background"  
necessario  so'  atraves  de  bate-papo.  Falar  sobre  "hacking" 
significa  ter  um conhecimento razoavel sobre o  assunto  e  nao 
implorar   esclarecimento. Antes de tudo, o "hacker" e' um  auto-
didata.  E  um paranoico em potencial, porque sabe que  se  falar 
muito,  pode  "soltar" segredos que nao vale a pena  difundir  ou 
cair na boca do povo como "futuro Mitnick".
     Acima de tudo, nao e' imprescindivel "hackear" para ter  uma 
mente  de "hacker". Um jornalista, no seu trabalho em  chegar  ao 
amago  da  verdade, tem o mesmo tipo de cabeca. Eu mesmo  nao  me 
considero  um  cara de grandes  conhecimentos  informaticos,  mas 
consegui absorver informacoes especificas sobre o que quero fazer 
e  nisso consigo passar por cima da barreira da ignorancia. 
     Uma  coisa  que  a pessoa nao deve fazer e'  fingir  ter  um 
conhecimento  que nao possui. Porque uma hora a mascara  cai.  Eu 
cansei  de ver gente que me falava de um interesse em  hacking  e 
quando chegava a hora de bater papo, o que se queria era uma aula 
completa  de PGP ou de "craquear" um disco. A pessoa nao  precisa 
aprender  tudo, mas precisa saber conduzir a conversa de forma  a 
nao parecer que esta' querendo enrolar. Nao e' tao importante ser 
ou  nao  ser  hacker quanto saber a hora de  ouvir  e  de  falar. 
Conheci varios caras que ate' entendiam do riscado. Mas  gostavam 
de  contar  vantagem e era insuportavel ouvi-los todos  os  dias, 
como  o  cara era bom e sei la' o que mais. Como o  cara  manjava 
muito  de MSX, ele falava mundos e fundos do dito cujo.
     Algumas  vezes, a unica maneira de se inteirar de  novidades 
e' aguentar o ego de alguns individuos como esse. Tudo depende de 
quanto voce esta' disposto a suportar na busca de informacao. Nao 
e'uma coisa realmente de "eu-superior-voce-merda". Apenas que  se 
voce  nao  tem jogo-de-cintura nem forca de vontade  muito  menos 
ambicao  descontrolada  por  informacao,  entao  pode  ser  muito 
dificil  se acostumar com alguns tipos que surgem. Claro  que  se 
voce  for  bom  em conseguir informacao, voce  pode  esquecer  as 
pessoas cuja personalidade voce nao gosta.
     Tudo  isso que eu escrevi acima nao sao  exatamente  regras. 
Apenas  detalhes que podem facilitar o contato entre  alguns  que 
sabem pouco com outros que sabem um pouco mais.
 



               THE TRAGEDY OF AN ON-LINE ADDICTION 
               ===================================
              
                       - by Steve King -

"Did you know that last month's (expletive) phone bill is over
$450?" my wife scolded me in her harshest, my-husband-the-child
voice.  "That's more than twice the monthly payment you make for
that (expletive) computer!" she continued as she escalated to
screaming.

"I confess!  I confess!" I sobbed.  "I'm just an on-line junkie
-- I'm addicted to my modem!  I guess I'll just have to join
Modems Anonymous before I owe my soul to the phone company."

As a counselor for Modems Anonymous, I hear numerous variations
of the preceding story every day.  That insidious disease, modem
fever, is exacting a tragically large toll from the cream of our
society's computer users.  Modem-mania is sweeping through the
very foundations of our country and there seems to be no stopping
it.  This disease (yes, it is a social disease of almost epidemic
proportions) is becoming a such calamity that soon there's even
going to be a soap opera about on-line addiction named, "All My
Modems."

If you don't already own one of those evil instruments called a
modem, take warning!  Don't even think about buying one.  Modem
fever sets in very quietly; it sneaks up on you and then grabs
you by the wallet, checkbook or, heaven forbid, credit cards.

Once you own a modem, you enter the insidious addictive trap by
"dialing up" a friend who also has a modem.  For some strange
reason, typing messages to each other fascinates you.  (Even if
it is less than 10% of the speed that you can speak the same
words over a normal voice phone link.)  Of course, you make
several attempts at hooking up before you finally figure out that
at least one of you must be in the half-duplex mode; that
discovery actually titillates you (sounds impossible, but it's
true).

Then your modem-buddy (friend is too good a term) sews another
seed on the road to on-line addiction by giving you the number of
a local RBBS (Remote Bulletin Board Service).  Once you get an
RBBS phone number, you've taken the first fatal step in a journey
that can only end in on-line addiction.

After you take the next step by dialing up the the RBBS your
modem-buddy told you about, you find that it's very easy to
"log-on."  This weird form of conversation with an unattended
computer is strangely exciting, much more so than just typing
messages when you're on-line with your modem-buddy.  The initial
bulletins scroll by and inform you about the board, but you're
too "up" to comprehend most of it.  Then you read some of the
messages in the message section and maybe, in a tenative manner,
you enter one or two of your own.  That's fun, but the excitement
starts to wear off; you're calming down.  Thinking that it might
be worthwhile to go back and re-read the log-on bulletins, you
return to the main RBBS menu.

Then it happens.  The RBBS provides the bait that entices you all
the way into the fiery hell of modem addiction.  As you look at
the RBBS main menu to learn how to return to the log-on
bulletins, you find an item called FILES.  By asking your host
computer for FILES, you thread the bait onto the hook of
corruption; the FILES SUBMENU sets the hook.  You start running
with the line when you LIST the files; you leap into the air with
the sheer joy of the fight when all those public domain program
titles and descriptions scroll by.  They're FREE!!!  All you have
to do is tell the bulletin board to download (transmit) them to
you.  You download your first program and you're landed, in the
creel, cleaned and ready for the cooking fires.   In just 55
minutes after you logged-onto the board, you've downloaded six
programs, one of them is Andrew Fleugelman's PC-Talk, version 3
(truly an instrument for evil).

RBBSLIST.DOC, which is also among the files you downloaded,
contains a list of a great number of bulletin boards throughout
the country.  (There's evil all around us, constantly tempting
us!)  You print the list and find about 60 RBBS phone numbers.
(Have mercy on our souls!)  The list also gives you the hours of
operation, communications parameters and informs you about each
board's specialty.  You decide to try PC-Talk and use it to
dial-up an RBBS about three states away.  Since the line is busy,
you pass the time entering all those RBBS phone numbers into
PC-Talk's voluminous dialing directory.

You try the number again -- still busy.  You think, "Hey, there's
one that specializes in Pascal programs.  Maybe I'l try it.  It's
about half-way across the country, but it's after 5pm and the
phone rates have changed.  It won't be too expensive."

The Pascal board answers.  After 45 minutes you've downloaded
another five programs.  Then you call another board -- only this
one's completely across the country from California, in Florida.
And so it goes on into the night...  And the next night...  And
the next...

Some days it gets to you.  You begin to feel the dirtiness of
modem addiction, particularly when your wife makes you feel like
a child by berating you for those astronomical phone bills -- if
she hasn't divorced you by then.  Every time you sit down before
your IBM PC to do some work, you dial up another RBBS instead.
If that one's busy, you call another, and another, until you
connect.  Then you feel OK, almost "high."  When you finally hang
up, you still can't work; you can only dial up another RBBS.

Your downfall as an on-line addict is just another one of this
society's terrible tragedies, such as polygamy or the compulsion
to circle all the numbers on computer magazine "bingo cards."
Eventually your whole social life relies upon only the messages
you find on electronic bulletin boards; your only happiness is
the programs you have downloaded.  (You never try any of them,
you only collect them.)

Hope exists, however.  We, the dedicated but under-paid staff of
Modems Anonymous, have done extensive research to find a cure for
modem mania, which has been ruining hundreds of lives.  And we
have succeeded in our quest.  The cure is really quite simple,
yet effective:
     Set up your own remote bulletin board service.  Then
     all the other modem addicts will phone you, and their
     wives can nag at them about $450 phone bills.  And you
     can find peace -- at last.


                          NEWS - CARTAS
                          =============

O Barata Eletrica esta' agora na Electronic Frontier  Foundation. 
Acabou aquele meu trabalho de enviar via mail para todo mundo. De 
agora  em diante, quem quiser, siga as direcoes abaixo. Acho  que 
ainda  vou  mandar em pedacos pela Esquina-das-listas,  mas  como 
este tipo de envio pode ficar muito lento, o ideal e'  aproveitar 
o magnifico ftp site. 

ftp://ftp.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica/
gopher://gopher.eff.org/11/Publications/CuD/Barata_Eletrica
http://www.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica/
-----------------------------------------------------------------

>From ???????@?????.????.ansp.br Wed May 10 15:49 EDT 1995
>Subject: adios, muchacho!
>To: wu100@fim.uni-erlangen.de
>Reply-To: ?????? <???????@??????.?????.????.br>
>Status: RO

amiguinho derneval!

o barata eletrica e' a coisa mais inteligente que ja' pintou por
aqui nos ultimos tempos. podem falar do nome, do tamanho, do formato,
whatever!, mas e' so' prestar um minuto de atencao pra ver que 
ele ta dando o recado.
sou aluno do curso de ecologia da unesp, rio claro (outra hora
conto do meu interesse na lista) e a galera aqui gostou muito
principalmente da materia sobre virus, tanto que parece que ela
vai sair no nosso "ecos `a parte", um pouco enxugada, por
razoes tecnicas, mas devidamente creditada.
to me desligando da lista temporariamente com o coracao em 
frangalhos (:-D), atendendo a pedidos dos sysops daqui,  que disse 
que o zine e' muito grande e tem dado problemas com o nosso
ma-ga-vi-lho-so modem paleolitico.
e' claro que fiquei em duvida se era por isso mesmo ou por
falar de assuntos profanos. como era mesmo aquela historia
do povo vasculhar nossa correspondencia atras de palavras-chaves?
anyway, i'll be back! o mais breve possivel. talvez ao trocar 
o modem, ou sei la'...
de qualquer forma, guarda uma barata pra mim!
sobre o encontro, claro que eu taria afins de participar,
muito mais como ouvinte, claro!, puta pretensao querer
falar qualquer coisa pra alguem da area... se der, de um toque
quando for rolar alguma coisa, e eu vejo se dou um pulo ate ai'.
toda forca do mundo pra voce, e toca o barco!


>From: ????@??????.?????????.????.BR
>Subject: Hackers, mais um pouco sobre
>To: esquina-das-listas@dcc.unicamp.br

submeta informatica-jb

        Algumas semanas antes do DCC.UNICAMP.BR sair do ar devido a manutencao
( segundo o Charlab ) um de nossos colegas aqui da lista perdeu seu acesso 
aos computadores da USP pelo fato de manter uma lista sobre Hackers ( que eu 
participava e era muito boa por sinal ). O pessoal da USP justificou a
revogacao do acesso de nosso colega dizendo que ele INCENTIVAVA OS HACKERS
ATRAVES DE SUA LISTA E QUE A USP HAVIA SIDO INVADIDA POR UM HACKER
POSSIVELMENTE UTILIZANDO OS MESMOS METODOS DE HACKEAMENTO COLOCADOS A PUBLICO
NA LISTA. Em relacao a este hacker da USP, posso dizer que foi verdade pois
saiu nos jornais Estado de Sao Paulo e Folha de Sao Paulo, se ele utilizou os
mesmos metodos descritos para invasao, eu digo que e'mentira, porque nao havia 
nada explicito nas mensagens da lista que indicasse um procedimento para
invasao de mainframes, principalmente o da USP. Por isso eu me solidarizo com
o nosso colega aqui da lista: se ele incentivava ou nao, nao nos cabe dizer,
cada um faz o que pensa conforme sua consciencia com as informaoes que recebe,
e eu nao acredito em QUALQUER CENSURA A QUALQUER INFORMACAO. Ninguem pode
deixar de dar uma informacao pensando em um possivel mau uso do proximo. Espero 
que nosso colega volte com sua lista sobre HACKERS o mais rapido possivel.

        Em relacao ao novo hacker que invadiu a UNICAMP, EMBRAPA, etc. (que 
para mim e' o mesmo hacker do caso acima) tenho algumas consideracoes:

1. Ele nao e'um hacker completo, ele pode ser um Hacker wanna-be (ele quer ser
um hacker) pois ele quebrou uma das quatro leis maximas dos hackers:

         i. nao apague nada
        ii. nao mova nada
        iii. nao mude nada
        iv. aprenda tudo

2. Seria arriscado a dizer que ele e'desta lista tambem ?? Eu creio que sim
pois esta lista e' uma das mais atuantes em assuntos de INTERNET aqui no Brasil
e segundo a imprensa a invasao foi feita atraves dos canais da INTERNET.
Entao seria possivel pedir a este Hacker wanna-be que tomasse mais cuidado e 
nao estragasse o trabalho de pesquisadores. Sou a favor da democratizacao da
informacao mas totalmente contra a destruicao da mesma.

3. E' bem possivel que ele esteja chateado com a EMBRATEL e sua politica em
relacao ao acesso comercial da INTERNET. Sera' que ele foi atingido pelas 
restricoes da EMBRATEL aos BBS's ? Afinal ele aderiu a uma cruzada contra as
estatais  ( e acredito que a Rede Globo se aproveitou disto para mostrar a
insatisfacao publica e a incompetencia da seguranca computacional das estatais
).

4. Se ele acessou a INTERNET para hackear esses mainframes e estacoes de
trabalho entao ele usou o TELNET, mas percebi na telinha da Globo, e num telao
de uma estacao de trabalho da Sun (possivelmente da Embrapa) que o entrevistado
pesquisava varios acessos atraves de enderecos RENPAC.

E' bem possivel que o hacker tenha acesso a INTERNET atraves da RENPAC ou ele 
utilizou a RENPAC diretamente sem se ligar a INTERNET, bastando colocar o
endereco das instituicoes que invadiu. 

5. Qualquer que seja o caso acima, o hackeamento independe de ser feito atraves
da INTERNET, da RENPAC, ou mesmo ponto-a-ponto via modem. Ele apagou arquivos,
o que significa dizer, que ele teve acesso tipo CHAVE&SENHA a estes sistemas. 
Nao podemos condenar os acessos e sim criticar a seguranca dos sistemas
operacionais das maquinas invadidas. 

E'a maior moleza entrar em estacoes UNIX, roteadores VAX da Digital ,
mainframes IBM rodando TSO, uma vez eles nao sendo bem cuidados. Existem
combinacoes faceis de chave e senha neste sistema que serve para o operador ter
um acesso bastante razoavel, sao senhas gerais para todos os operadores e
comuns em todos os sistemas operacionais de mesmo nome. Elas devem ser
desativadas ou trocadas apos a partida das maquinas e antes da entrega ao
publico, mas muitos operadores ou esquecem de faze-lo ou nao fazem porque
consideram o usuario normal como uma verdadeira ZEBRA. Os operadores so
conhecem os usuarios mais tapados (e chatos) atraves do APOIO AO USUARIO, onde
o usuario faz as perguntas das mais imbecis e o operador as responde com tanta
ma' vontade quanto.

Abracos,
A????????


Comentario: Gente, voces nao imaginam o quao bem eu me sinto em ler
essas linhas. Nao e' frescura, mas eu escrevo essas coisas, perco aula,
horas de sono, provas, enfim me desgasto, fico ate' pensando se nao
estou escrevendo besteira. Ai, leio umas cartas como as duas que
selecionei  acima. Faz valer a pena. Ass: Derneval

------------------------------------------------------------------- 

USO INDEVIDO DA INTERNET NO AMBIENTE DE TRABALHO
        Embora um terco dos entrevistados em uma recente pesquisa tenham
informado que puniram empregados por terem usado indevidamente os servicos
on-line da Internet durante o horario de trabalho, oitenta por cento
afirmaram que suas empresas nao tinham qualquer politica definida sobre
atividades on-line, optando em vez disso por uma politica do tipo "nao
pergunte, nem responda". Setenta por cento declararam que o acesso on-line
estimulou o aumento da producao, enquanto outros quinze por cento
afirmaram que houve um declinio na produtividade, como resultado do acesso
aos servicos on-line. A Microsoft esta' testando uma versao empresarial do
seu software Microsoft Network, que bloqueara' a maior parte do conteudo
nao empresarial das mensagens, inclusive as salas de bate-papo. Se for bem
sucedido, outros servicos comerciais poderao implementar recursos
similares. (Information Week 01/05/95 p.38)

REPOSITORIO MULTIMIDIA
        Podem-se encontrar varios artigos multimidia sobre diversos
assuntos cientificos na Teia, uma contribuicao dos cinco centros de
supercomputacao da NSF. O repositorio " Computational Science Highlights"
pode ser acessado nas seguintes URLs:
<http://www.ncsa.uiuc.edu/scms/Metascience/Home/welcome.html>
<http://pscinfo.psc.edu/MetaCenter/MetaScience/welcome.html>
<http://www.tc.cornell.edu/Research/MetaScience/>
<http://www.ucar.edu/docs/MetaSoft>
<http://www.sdsc.edu/MetaScience/welcome.html> (Chronicle of Higher
Education 28/04/95 A53)

SISTEMA PARA CONTER FRAUDES DE TELEFONES
        Um novo sistema da Northern Telecom detecta fraudes de longa
distancia, atraves de uma combinacao de tecnologias, para identificar e
impedir a utilizacao ilegal, empregada por hackers que entram nos sistemas
PBX das empresas para ganharem acesso `as linhas de longa-distancia.
(Toronto Financial Post 02/05/95 p.7)
 
PROCESSO POR PORNOGRAFIA INFANTIL VIA INTERNET
        Pela primeira vez no Canada', foi registrado um processo contra
uma pessoa que possuia material de pornografia infantil, conseguido
atraves da Internet. A policia de Calgary afirmou que as provas que
conseguiram indicam que existe uma quadrilha nacional e internacional de
pornografia infantil na Rede. (Toronto Globe & Mail 28/04/95 A4)


Fontes - EDUPAGE 11-05-95

----------------------------------------------------------------- 
DISCUSSAO SOBRE COMO COLECIONAR VIRUS DE DISCO (BOOT VIRUS)
 
>From: jmccarty@spdmail.spd.dsccc.com (Mike McCarty)
>Newsgroups: comp.virus
>Subject: Re: Software to archive boot sector viruses? (PC)
>Date: 26 Apr 1995 10:51:28 -0000

Woody <woody@expert.cc.purdue.edu> wrote:
)I have a collection of viruses and up until this point has only been
)executable files because they can be safely kept.  I have heard that
)with boot sector viruses you can keep them safely by copying the boot
)sector to a file.  Does any one know an easy way to do this.  I am
)looking for either some software that will copy the boot sector or a
)method to do it.  Any help appreciated.

[insert infected floppy in A: drive]

C>debug virus.bin
- -l 100 0 0 1
- -rcx
[some number]:
200
- -w
[message about 200 hex bytes being written]
- -q
C>

You now have virus.bin with a captured virus in it.

Mike

- ----
>From: bontchev@fbihh.informatik.uni-hamburg.de (Vesselin Bontchev)
>Newsgroups: comp.virus
>Subject: Re: Software to archive boot sector viruses? (PC)

Woody (woody@expert.cc.purdue.edu) writes:

> I have a collection of viruses and up until this point has only been
> executable files because they can be safely kept.  I have heard that
> with boot sector viruses you can keep them safely by copying the boot
> sector to a file.  Does any one know an easy way to do this.  I am
> looking for either some software that will copy the boot sector or a
> method to do it.  Any help appreciated.

First, let me mention that keeping just the boot sector is often not
enough. True, many viruses (e.g., all Stoned variants) consist of only
a single sector. However several others (e.g., Ping Pong, Disk Killer,
etc.) consist of several sectors which they place in different places
on the disk - in clusters marked as bad, on the last track of the
floppy, on an additionally formatted track, and so on. Therefore, it
is advisable to use some kind of software that can keep a (possibly
compressed) image of the whole infected diskette. A good one that I
often use is TeleDisk - I think it can be found on SimTel - but
several other such utilities undoubtedly exist.

However, if indeed all you want is to copy the boot sector of a floppy
to a file, you can do it with DEBUG. Create a text file, say
"debug.scr", with the following contents:

L 100 0 0 1
rcx
100
n drive_a.boo
w
q

Then you can use the command "debug < debug.scr" to read the boot
sector of the floppy in drive A: and store it in a file named
DRIVE_A.BOO. If you want to read from drive B: instead, replace the
first line in the above script with "L 100 1 0 1".

Regards,
Vesselin
- --
Vesselin Vladimirov Bontchev          Virus Test Center, University of Hamburg
Tel.:+49-40-54715-224, Fax: +49-40-54715-226      Fachbereich Informatik - AGN
PGP 2.6.i public key on the keyservers.      Vogt-Koelln-Strasse 30, rm. 107 C
e-mail: bontchev@fbihh.informatik.uni-hamburg.de        22527 Hamburg, Germany

>From: moy@xp.psych.nyu.edu.Bicycle.Repairman (;^)
>Newsgroups: comp.virus
>Subject: Re: Software to archive boot sector viruses? (PC)

Hi All,

There is probably a typo there.  The sector length of DOS diskettes is
512 bytes (200h), so to save the whole sector image, the DEBUG script
should read:

L 100 0 0 1
rcx
200
n drive_a.boo
w
q

Obviously, use a clean system to do this.

Moy Wong (moy@xp.psych.nyu.edu) Dept. of Psychology, New York University

bontchev@fbihh.informatik.uni-hamburg.de (Vesselin Bontchev) writes:
>However, if indeed all you want is to copy the boot sector of a floppy
>to a file, you can do it with DEBUG. Create a text file, say
>"debug.scr", with the following contents:
>
>L 100 0 0 1
>rcx
>100
 ^^^should be 200 for the whole sector
>n drive_a.boo
>w
>q
>From: hhakkine@cs.joensuu.fi (H{k{ H{kkinen)
>Newsgroups: comp.virus
>Subject: Re: Copying a boot sector to a file (PC)

:       Well, all is Ok, but i'd very pleased if someone could said me
: how can I put the contents of the file drive_a.boo in the boot sector
: of other disk using the debug, and, if possible, how can I do it using
: assembler or C source. (Please, this is my first post, so excuse me
: for my BAD English)
: 

One pretty easy way is this : get a dummy file at least 512 bytes long.
For example make a copy of just any file. 'copy oldfile boot'.
Then you have this boot in the dir.

Now you can start debug with 'debug boot'.
That loads the file boot to address 100.
You can check it with 'd 100'. ... Boy , inside of debug just give it
'?' to get the commands, if you forget them.

Now tell it 'l 100 1 0 1' and enter. This means :"load, toAddress 100,
FromDisk B, startSector 0, 1 sector ".
    ( disk a = 0, b = 1, c = 2 )

( With 'd 100' you can see that the boot sector really came there.)
Then say 'w' and nothing else. It means 'write file back to disk'.

And there you have it. The first 512 bytes of your dummy file are
now overwritten by that boot sector - or what ever sector you want.

- ----------------------------
To copy it to some other disk you can say this :
start again with 'debug boot'.
Then say 'w 100 0 0 1' . It means : "write , from address 100, to disk a,
startSector 0, 1 sector ".   

Now that boot sector has the first 512 bytes of your dummy file.
This way you can overwrite even the HD boot sector - so be careful.
If I were a beginner, I would save it to a separate file before
playing around...
- ----------------------------

It's easy to do with c as well, but if you don't write disk 
handling programs, debug would be a good way to start.
And easy once you try it.

Hannu.


----------------------------------------------------------------

     (Folha de Sao Paulo - sexta-feira 21 de abril de 1995)
     (Parte  foi  editada  -  que  bom  que  a  imprensa    esta' 
diferenciando  Hacker e Cracker.)

         ARQUIVOS DA UNICAMP SAO DESTRUIDOS POR "PIRATA"

Os  arquivos  de  tres  faculdades da  Unicamp  e  do  Nucleo  de 
Monitoramento   Ambiental  da  Embrapa  (Empresa  Brasileira   de 
Pesquisas  Agropecuarias),  em  Campinas (99  km  de  SP),  foram 
destruidos por um "cracker".

     Na Embrapa, os trabalhos de quatro anos no monitoramento por 
satelite de crimes contra o meio ambiente foram destruidos,  mas, 
assim  como na Unicamp, havia copias de reserva que  impediram  a 
perda definitiva dos dados.
     Na  Unicamp, o invasor destruiu os arquivos da Faculdade  de 
Engenharia  Mecanica,  Faculdade  de  Engenharia  Agricola  e  da 
Faculdade de Engenharia Civil.
     Os  pesquisadores  da Embrapa vao  levar duas  semanas  para 
voltar a colocar o servico ligado a rede Internet.
     Antes de apagar os arquivos, o cracker deixou mensagens. Uma 
delas  dizia:  "Ca'  estou novamente  espalhando  o  terror  pela 
Internet".


           "CRACKER" PODE SER USUARIO DA UNIVERSIDADE

O  administrador  do sistema Unix do departamento de  ciencia  de 
computacao  da  Unicamp, Paulo Licio de Geus, 38, disse  que  ha' 
entre  80%  e  90%  de  chances  do  "cracker"  ser   usuario  do 
departamento da universidade.

----------------------------Original message----------------------------
Check this out.  The first part everyone's seen (from the Information
Week article) but the rest is new, at least as far as I know.
 
---
Scott A. Sibert         ssibert@matty.hollins.edu         Roll Tide!
Hollins College             Roanoke, Virginia              War What?
Team OS/2          The International Phoenix Alliance       OTPOS2UG
"Allow me to make this disclaimer everybody:  I'm barely ready to do
 this but lets keep doing it, so don't get mad at me."  --weren't me
 
 
---------- Forwarded message ----------
 
----
 
>Newsgroups: comp.risks
>From: cnorloff@tecnet1.jcte.jcs.mil
>Date: Wed, 17 May 95 13:44:40 EDT
 
Microsoft officials confirm that beta versions of Windows 95 include a
small viral routine called Registration Wizard.  It interrogates every
system on a network gathering intelligence on what software is being run
on which machine.  It then creates a complete listing of both Microsoft's
and competitors' products by machine, which it reports to Microsoft when
customers sign up for Microsoft's Network Services, due for launch later
this year.
 
"In Short" column, page 88, _Information Week_ magazine, May 22, 1995
 
The implications of this action, and the attitude of Microsoft to plan
such action, beggars the imagination.
 
Chris Norloff  cnorloff@tecnet1.jcte.jcs.mil
 
-----
 
An update on this. A friend of mine got hold of a copy of the beta test CD
of Win95, and set up a packet sniffer between his serial port and the
modem. When you try out the free demo time on The Microsoft Network, it
transmits your entire directory structure in background.
 
This means that they have a list of every directory (and, potentially every
file) on your machine. It would not be difficult to have something like a
FileRequest from your system to theirs, without you knowing about it. This
way they could get ahold of any juicy routines you've written yourself and
claim them as their own if you don't have them copyrighted.
 
Needless to say, I'm rather annoyed about this.
 
So spread the word as far and wide as possible: Steer clear of Windows 95.
There's nothing to say that this "feature" will be removed in the final
release.
 
Cheers
David
 
-----------------------------------------------------------------------------
>Path: bee.uspnet.usp.br!news
>From: Adriano Mauro Cansian <adriano@uspfsc.ifq.sc.usp.br>
>Newsgroups: alt.security,alt.security.misc,alt.security.unix
>Subject: PGP USER'S GUIDE IN PORTUGUESE AVALIABLE
>Date: 22 May 1995 12:46:40 GMT
>Organization: Universidade de Sao Paulo / Brasil


        Dear Friends,

        There is a PGP User's Guide Vol.I and II translation to 
PORTUGUESE avaliable for Anonymous FTP to:

        wolverine.ibilce.unesp.br  /pub/pgp/pgp26_br.zip

        The work was done by Roberta Paiva Bortolotti 
(roberta@nimitz.ibilce.unesp.br) at UNESP - Universidade Estadual
Paulista / Campus de Sao Jose' do Rio Preto - SP - Brazil.

        Sugestions about the translation are welcome !

        Thanks to Roberta and Network Support Team at UNESP /
Sao Jose do Rio Preto.

        Regards,

                Adriano

------------------------------
Prof. Adriano Mauro Cansian
Network Coordinator
domain ibilce.unesp.br
adriano@nimitz.ibilce.unesp.br

-----------------------------------------------------------------
                      SITIOS WWW DO GOVERNO

Bom, acho que jah mandei pra essa lista as duas infos que vao abaixo,
mas como eh uma lista com alto indice de novas adesoes, perdao pra
quem jah leu, e lah vai pra quem ainda nao sabia:

Vc pode ver a lista de instituicoes do governos (e contatos
respectivos) ligadas a RNP em Brasilia em:

gopher://gopher.cr-df.rnp.br/11/bem-vindo/instituicoes/df

Sao varias!

Foge um pouco (soh um pouquinho) da sua pergunta, mas segue a lista dos
servicos de informacao via internet em Brasilia

> > 
> > * EME - Estado Maior do Exercito
> > http://www.eme.br/
> > 
> > * CEF - Caixa Economica Federal
> > http://www.gemini.mz.cef.gov.br
> > 
> > * DCT/MRE - Departamento de Cooperacao Cientifica, Tecnica e Tecnologica
> >     do Ministerio das Relacoes Exteriores
> > http://carcara.dct.mre.br
> > gopher://carcara.dct.mre.br
> > 
> > * CAPES - Coordenacao de Aperfeicoamento de Pessoal de Nivel Superior
> > gopher://gopher.capes.gov.br
> > 
> > * CENARGEN - Centro Nacional de Recursos Geneticos
> > http://asparagin.cenargen.embrapa.br
> > 
> > * CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnologico
> > http://www.cnpq.br

        Programas DESI-BR
        http://www-cite.cnpq.br
> > 
> > * IBICT - Instituto Brasileiro de Informacao em Ciencia e Tecnologia
> > http://www.ibict.br
> > 
> > * OPAS - Organizacao Panamericana de Saude 
> > http://www.opas.org.br
> > 
> > * SEBRAE Nacional
> > gopher://sagitario.na.sebrae.org.br
> > 
> > * TELEBRAS
> > http://www.telebras.gov.br
> > 
> > * TELEBRASILIA
> > http://www.telebrasilia.gov.br
> > 
> > * UIT - Uniao Internacional de Telecomunicacoes
> > http://alpha.itu.org.br
> > 
> > * UnB - Universidade de Brasilia
> > gopher://gopher.unb.br
> > 
> > 
> > * SEPLAN - Secretaria de Planejamento da Presidencia da Republica
> >      Secretaria de Planejamento e Avaliacao  (SPA)
> > gopher://gopher.cr-df.rnp.br/11/assunto/seplan
> > 
> >
> > * Cenepi (FNS/Ministerio da Saude)
     gopher://gopher.fns.ms.gov.br


-- 
Fabiola Greco           RNP - Centro Regional/DF        <fabiola@cr-df.rnp.br>

----------------------------------------------------------------
Subject: Win News

submeta informatica-jb, solucionatica-jb


A Microsoft oferece uma lista chamada WINNEWS (Microsoft WinNews 
Electronic Newsletter).
Se quizer assinar mande um email para 

majordomo@microsoft.nwnet.com

no corpo da mensagem coloque:-

subscribe WinNews seu_endereco@o_restante


Bye, bye
---------------------------------------------------------------
>To: esquina-das-listas@dcc.unicamp.br
>Subject: Re: Minilinux

submeta informatica-jb

Dica para obter o MINILINUX via FTP:

sunsite.unc.edu

/pub/linux/distributions/mini-linux

Arquivos: minilin*.*

Sao quatro arquivos de de 1,4 e mais um quinto de uns 50k com as instrucoes
para instalar.

Boa Sorte!


>>    Pouco tempo atras eu vi numa secao de Informatica de um determinado
>> jornal o aviso de que os arquivos que constituem o minilinux (um clone
>> do UNIX que pode ser rodado em cima do DOS e ate' emular o X WINDOW)
>> poderia ser encontrado nos FTP sites da UFRJ e da USP.  Eu nao os encontrei.
>> Alguem poderia me dar uma ajuda ?
>
>Tai' outro assunto no qual tenho profundo interesse. Se for algum reply 
>pro Helio, manda para mim tambem.




-----------------------------------------------------------------

ATENCAO: Estou procurando patrocinadores (tipo revista ou grupos)
que estejam interessados num representante ou alguem que faca uma
cobertura dessa conferencia. O preco da passagem esta' em torno de
1.300 $, mas se houver gente interessado em bancar pelo menos 600
ja' ajuda.
cartas para wu100@fim.uni-erlangen.de
PARA QUEM FOR NA CONFERENCIA, BOA SORTE, ESPERO ENCONTRAR VOCES
LA' . Vejam se gravam todas as conferencias para depois.

 [1] 
   
                               ACCESS ALL AREAS
                                       
   
   Computer Security & Hacking Conference
   
   1st - 2nd July, 1995
   (Saturday & Sunday)
   King's College, London, UK
   
   Conference Update #1.01 (30/03/95)
   
   -------------------------------WHAT-IT-IS-----------------------------
   ----
   
   The first UK computer security and hacking conference, Access All
   Areas, is to be held in London later this year.
   
   It is aimed at hackers, phone phreaks, computer security
   professionals, cyberpunks, law enforcement officials, net surfers,
   programmers, and the computer underground.
   
   This will be a conference for people that are interested in various
   aspects of computer culture. Respected industry professionals, legal
   experts and computer hackers will be presenting talks about such
   subjects as illegitimate computer access, telephone fraud, legal
   aspects and much, much more.
   
   It will be a chance for all sides of the computer world to get
   together, discuss major issues, learn new tricks, educate others and
   meet "The Enemy".
   
   -------------------------------WHERE-IT-IS----------------------------
   ----
   
   Access All Areas is to be held during the first weekend of July, 1995
   at King's College, London. King's College is located in central London
   on The Strand and is one of the premier universities in the UK.
   
   -----------------------------WHAT-WILL-HAPPEN-------------------------
   ----
   
   There will be a large lecture theatre that will be used for talks by
   computer security professionals, legal experts and hackers alike. The
   topics under discussion will include hacking, phreaking, computer
   fraud, telephone fraud, encryption technology, big brother and the
   secret services, biometrics, cellular telephones, pagers, magstrips,
   smart card technology, UNIX security risks, legal aspects and much,
   much more.
   
   Technical workshops on several of the topics listed above, will also
   be running throughout the conference.
   
   An Internet link, being provided for the duration of the conference,
   will be connected to a local area network allowing World Wide Web
   access, Internet Relay Chat sessions, and Cu-See-Me video conferences
   to take place.
   
   A video room, equipped with multiple large screen televisions, will be
   showing various films, documentaries and other unique hacker related
   footage.
   
   --------------------------------SPEAKERS------------------------------
   ----
   
   This is the initial list of speakers for Access All Areas. Additional
   guests will be announced as they are confirmed.
   
     * Alistair Kelman BSc, AMBCS, ACiArb is a Barrister who is also
       qualified as a chartered computer professional. He has been in
       specialist private computer law practice since 1978. His most
       recent well known case was "Paul Bedworth", the hacker who was
       acquitted through use of the defence of "Computer Addiction".
       
     * Alec Muffett is the author of several popular freely-available
       network security tools, works as a professional Internet security
       consultant and guru for a large computer company.
       
     * Duncan Campbell, TV producer and investigative journalist.
       
     * Emmanuel Goldstein is the editor of 2600 - The Hacker Quarterly, a
       US hacking publication.
       
     * Felipe Rodriquez is the director of the xs4all foundation, a
       well-known Internet access point in Holland.
       
     * Rop Gonggrijp, Hack-Tic Technologies, The Netherlands.
       
     * Steve Gold is a journalist specialising in communications and
       security. He was involved with the Prestel computer hack in the
       mid 1980's and also co-authored "The Hacker's Handbook".
       
     * Robert Schifreen is a journalist specialising in computer
       security. He was also involved with the Prestel computer hacking
       case.
       
   ------------------------------REGISTRATION----------------------------
   ----
   
   Registration will take place at the door on the morning of Saturday
   1st July from 10:00am. The conference will commence at 12:00 noon.
   Lectures and workshops will run until late Saturday night and will
   continue on Sunday 2nd July from 9:00am until 6:00pm.
   
   Pre-registration is not available.
   
   ----------------------------------COST--------------------------------
   ----
   
   The price of admission will be 25.00 per person (approximately US
   $40.00) at the door and will include a door pass and conference
   programme.
   
   -----------------------------ACCOMMODATION----------------------------
   ----
   
   Accommodation in University Halls of Residence is available for the
   duration of the conference. All prices quoted are per person, per
   night and include a full English breakfast.
   

                             SINGLE       TWIN
        WELLINGTON HALL      22.00       16.75

   Special prices for British and Overseas University students, holding
   current student identification, are also available - please call
   King's Campus Vacation Bureau for details.
   
   All bookings must be made directly with the University. They accept
   payment by cash, cheque and credit card.
   
   To make a booking call the following numbers...
   

        KING'S CAMPUS VACATION BUREAU

        Telephone : +44 (0)171 351 6011
        Fax       : +44 (0)171 352 7376

   
   
   ----------------------------MORE-INFORMATION--------------------------
   ----
   
   If you would like more information about Access All Areas, please
   contact one of the following...
   

        Telephone : +44 (0)973 500 202
        Fax       : +44 (0)181 224 0547
        Email     : [2]info@phate.demon.co.uk

   [3]
     _________________________________________________________________
   
    [4]Aleph One / aleph1@underground.org
    
   Last modified Apr 7, 1995.



                          BIBLIOGRAFIA:
                          -------------

PIRATE - ezine - ftp.eff.org - pub/Publications/CuD/Pirate

NEWSWEEK - Junho 92

HACK-TIC - num 23/24 dezembro 93 - (tambem foi usada a traducao 
feita pela revista argentina VIRUS REPORT)

Newsgroups:
     Comp.risks
     Alt.security
     Alt.2600

Alguns  arquivos  foram  retirados  do  esquina-das-listas,   das 
listas:
     solucionatica-jb
     informatica-jb
     hackers

Obs: Em alguns casos, o nome foi retirado. Nao tenho certeza se a 
pessoa gostaria de aparecer neste e-zine.

O   texto   "On  line  Addiction"  foi  retirado  do   ftp   site 
fionavar.mit.edu


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